Coronavírus pode ser transmitido no ar, reforça novo estudo

Coronavírus pode ser transmitido no ar, reforça novo estudo

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O novo coronavírus pode transmitido no ar a partir de micropartículas que ficam suspensas no ar, é o que aponta um novo estudo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). A tese já foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e mais de 200 cientistas pelo mundo já confirmaram essa possibilidade.

Ambientes que não têm uma boa ventilação, por exemplo, há riscos maiores. Em escritórios isso pode ser ainda pior, já que é um local fechado e, muitas vezes, as pessoas não usam máscaras, o que pode ocasionar uma contaminação coletiva.
“A gente já tinha uma boa percepção e conhecimento, em décadas de ciência, de que falta de processamento facilita a transmissão de vírus, como o da gripe, afirma Arthur Aikawa, CEO da startup Omni-electronica e pesquisador responsável pelo estudo.

Um dispositivo desenvolvido para o monitoramento da Qualidade do Ar Interior (QAI), o SPIRI, já coletou mais de 20 ambientes fechados em hospitais durante dois meses. Ele observa, em tempo real, a temperatura, unidade do ar, presença do material particulado, compostos voláteis e concentração de dióxido de carbono (CO2), considerado um indicador de capacidade da adaptabilidade em ambientes internos, de acordo com os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O valor mensal do dispositivo é de R$ 400.

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