Câmara faz Leitura do Projeto de Lei que garante 2% de reajuste aos professores; “Não há nada que não possa ser resolvido”, diz APLB

Câmara faz Leitura do Projeto de Lei que garante 2% de reajuste aos professores; “Não há nada que não possa ser resolvido”, diz APLB

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Vereadores do município de Simões Filho, na manhã desta sexta-feira (13), foram convocados em sessão extraordinária para Leitura e Mensagem de três Projetos de Lei do Executivo Municipal, entre eles, os parlamentares discutiram o Projeto de Lei de nº 022/2018, que concede reajuste de vencimentos aos servidores ocupantes de cargos de Magistério Público Municipal.

Durante a discussão Legislativa, alguns professores presentes na sessão, “apesar de não negarem a aprovação dos 2% do reajuste”, não deixaram de se manifestar em relação à luta pelo reajuste do piso em 6,81%, mas que em reunião com o Executivo Municipal já teria acordado e registrado em ata o reajuste de 2% e com retroativo a janeiro.

“Não há nada que não possa resolver e a aprovação hoje foi da leitura da ata e a votação está prevista para a próxima terça-feira”, esclareceu a representante da APBL, professora Lindinalva Oliveira em entrevista à reportagem.

Ainda de acordo com ela, a categoria tem um piso que é de 6,81%, mas todos os educadores do município estão dentro deste piso mínimo, e em reunião com o Executivo Municipal, a categoria foi informada que o município não teria condições de dar o percentual de 6,84%.

“Entramos em reunião e o prefeito bateu o martelo que daria 2% com retroativo a janeiro, mas em outras reuniões ele falou que como a prefeitura estava passando por uma fase difícil, não teria condições de dar nem os 2%, mesmo assim ele daria os 2%, mas não com o retroativo a janeiro e hoje com a Leitura nesta sessão o Projeto de Lei veio com o reajuste para o mês de junho e por isso causou este incômodo, mas nada que não possa ser resolvido”, declarou Lindinalva, minimizando alguma situações de desabafo, como da professora Marilda que teria se manifestado na sessão.

“É uma questão emocional e a professora Marilda é uma pessoa que está sempre na luta, mas existe condições de sentarmos e renegociarmos com o Executivo”, acrescentou.

A vereadora Kátia Oliveira rebateu a fala da professora que teria se manifestado e dito que a categoria foi informada que o reajuste seria de “2% ou nada”.

- “Quem conhece a história do prefeito Dinha e o como ele tem tentado fazer pela educação, dialogando com a categoria, isso não é de forma nenhuma uma atitude dele. Eu tenho certeza seja lá por quem for que essa mensagem chegou, não veio do prefeito Dinha porque ele sabe o quanto é prejudicial para os alunos e toda a sociedade uma greve de professores”, disse a parlamentar.

De acordo com o vereador Canjirana, “os professores realmente são ativos em reivindicar não só a situação financeira como a questão da educação como um todo, mas relacionado ao Projeto, os 2% ficou acordado com a categoria devido ao impacto orçamentário que deverá ultrapassar cerca de R$ 1 milhão de folha bruta”.

“O gestor anterior deixou de pagar uma dívida de R$ 4 milhões e nós aprovamos nesta Casa e a questão dos 2% foi acordado em reunião com o Executivo Municipal”, esclareceu o vereador que acrescentou ainda que a “categoria terá tempo pra conversar com o Executivo e o Projeto poderá voltar para a Câmara”.

O vereador Everton Paim, ao fazer uso da palavra, emendou: “nós temos mais incentivos para votar para a categoria e queremos participar das discussões, e nós teremos que votar a gratificação de mudança de nível e a gratificação de classe especial e quando a matéria chega aqui nesta Casa ela já foi passada Assembleia representada pela APLB”, salientou o edil comprovando que o reajuste de 2% já teria sido acordado com o Executivo.

Já com relação a impossibilidade do retroativo a janeiro, a representante da APLB disse que o diálogo com o Executivo continua e “não há nada que não possa ser resolvido”.

Esteve presente na sessão o Presidente do FUNDEB Municipal, professor Rui Lázaro.

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