Alguns munícipes relataram ao Simões Filho em Pauta a realidade do sofrimento que passam na pele com o problema do Sistema de Regulação da saúde do Estado em Simões Filho, entre eles, o líder comunitário Yury Dias, popular ‘Yury do Condomínio’ que enfrenta dificuldade para transferir o sogro, Sr. Ivenício Ferreira, de 79 anos, conhecido como o primeiro chaveiro do CIA I, hoje aposentado.
De acordo com o que relatou Yury do Condomínio ao jornalismo do SF em Pauta, Sr. Ivenício Ferreira está internado desde o dia 28 de junho no Hospital Municipal de Simões Filho (HMSF) acometido de uma infecção urinária que se agravou nos últimos dias e, atualmente, o paciente encontra-se entubado necessitando urgentemente de Regulação para uma unidade de saúde em Salvador onde terá melhores condições de atendimento e de tratamento.
Em meio ao drama, Yury acionou por diversas vezes a Central de Regulação do Estado, solicitando uma UTI Clínica para transferência do seu sogro, mas até o momento não conseguiu a liberação para a Regulação. O episódio vivido atualmente por Yury ilustra o cenário de dificuldades pela demora até chegar a um atendimento neste caso urgente, o que tem gerado descontentamento e preocupação por parte dos familiares que enfrentam a morosidade para autorização da transferência, relatam caso de demora e cobram uma solução urgente na prestação do atendimento.
“Nós ligamos várias vezes pedindo autorização de uma regulação e não consigo entender porque essa regulação é tão demorada para o povo de Simões Filho”, contou Yury ao revelar o descaso da regulação da saúde do Governo do Estado com a população simõesfilhense.
Diante da dificuldade enfrentada, Yury critica a situação grave do serviço de saúde do Estado diante da dificuldade e impossibilidade do Sistema de Regulação para transferir o seu sogro e lamenta que a consequência da falta de regulação de saúde em um Estado tão grande como a Bahia é motivada pela desorganização e retrocesso por parte do Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Saúde (SESAB), na forma de transferir os pacientes e isso fatalmente resulta em agravamento dos casos, atraso nas internações e nos tratamentos e, em último caso, no óbito de pacientes tratáveis.
Facebook comentários