REPUGNAÇÃO e SOLIDARIEDADE: SPM manifesta pesar e repúdio pelo feminicídio de Mariene Menezes de Oliveira

REPUGNAÇÃO e SOLIDARIEDADE: SPM manifesta pesar e repúdio pelo feminicídio de Mariene Menezes de Oliveira

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Diante da forte repercussão pelas redes sociais da morte de Mariene Menezes de Oliveira, 36 anos, vítima de atropelamento pelo ex-marido na noite de sábado (25), na Via Universitária II, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPM) do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), pasta conduzida pela secretária Andrea Almeida, veio a público através de nota manifestar pesar e repúdio sobre o caso de feminicídio contra Mariene.

Mariene foi atropelada por volta das 18h40, pelo ex-marido identificado como Genivaldo Almeida Santos, 37 anos, que conduzia o veículo da marca Fiat Stilo de Placa JRG 7154, cor Cinza, com a intenção de matar a ex-esposa, conforme investigação da Polícia Civil que aponta crime de homicídio doloso.

Segundo a polícia, a vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do CIA I, apresentando várias escoriações no corpo. Em seguida, ela foi transferida ao Hospital do Subúrbio, em Salvador. Os médicos tentaram reanimar a vítima, mas por volta da 0h, conforme consta no boletim da SSP, a mulher não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no início da madrugada deste domingo (26). O sepultamento da vítima aconteceu na tarde deste último domingo, no Cemitério São Miguel, em Simões Filho.

Em nota, a secretária Andrea Almeida manifestou repúdio sobre o feminicídio, destacando como “crime de ódio, baseado no gênero, assassinato cometido contra Mariene Menezes de Oliveira”.

A Titular da pasta da Mulher incentiva as mulheres a “quebrar o silêncio e denunciar, através, do disque 180”. “Procure ajuda, não podemos permitir que crimes sejam cometidos e vidas sejam ceifadas”, enfatiza.

Terminar um relacionamento ou não corresponder ao amor de alguém fez com que milhares de mulheres tivessem suas vidas ceifadas nos últimos anos. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre 2016 e 2018 foram mais de 3,2 mil mortes no país. Além disso, estimativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), indica que, no mesmo período, mais de 3 mil casos de feminicídio não foram notificados.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, até agosto de 2019, 2.357 mulheres foram assassinadas com dolo (não necessariamente por feminicídio).

A Lei Maria da Penha, Lei 11.340/2006, criada em homenagem a Maria da Penha, que foi vítima da violência doméstica por seu ex-esposo, trouxe mecanismos revolucionários como as medidas cautelares de urgência, com o intuito de deter a violência doméstica e familiar contra a mulher, entretanto, devemos questionar se ela tem sido efetiva para a diminuição desse ato. Em 2015, foi criada a Lei 13.104/2015, incluída como qualificadora do homicídio, nomeada de feminicídio, tal dispositivo foi criado em decorrência do grande aumento de assassinatos de mulheres, por simplesmente serem do sexo feminino.

 

CONFIRA NOTA DE REPÚDIO EM NOME DA SECRETARIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA MULHERES, DO MUNICÍPIO DE SIMÕES FILHO:

 

“A Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SPM), da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), manifesta pesar e repúdio sobre o feminicídio, crime de ódio baseado no gênero, assassinato cometido contra Mariene Menezes de Oliveira, 36 anos.

O caso foi informado neste domingo (26), quando, infelizmente, Mariene Oliveira, teve a vida interrompida. Segundo informações, o crime aconteceu de forma covarde, pelo ex-marido da vítima, separados há 10 meses.

Quebre o silêncio e denuncie, disque 180. Procure ajuda, não podemos permitir que crimes sejam cometidos e vidas sejam ceifadas”.

Precisamos encarar esses fatos com total repugnação e continuarmos unidos, fortalecendo a rede de proteção às mulheres, para que o gênero não sofra pelo machismo enraizado que machuca, fere e mata, e todo e qualquer tipo de violência.

O município, por meio da SPM e Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) – Nilda Fiúza, disponibiliza apoio jurídico e psicológico as vítimas e famílias, ao tempo em que nos solidarizamos com os familiares da vítima.

Seguiremos acompanhando o caso de perto e pedimos que as providências, quanto a punição do criminoso, sejam adotadas pelos órgãos responsáveis.

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