Deputado Carlos Geilson lamenta morte de Pedro Irujo através de Moção

Deputado Carlos Geilson lamenta morte de Pedro Irujo através de Moção

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Em moção de pesar apresentada na Assembleia Legislativa (ALBA), o deputado estadual Carlos Geilson lamentou a morte do ex-deputado federal Pedro Irujo, 87 anos, ocorrida em Salvador nesta sexta-feira (15). O parlamentar também se lembrou da convivência que teve com Irujo quando trabalhou na emissora de rádio de sua propriedade em Feira de Santana.

“Hoje tive a triste notícia da morte do querido Pedro Irujo, com quem convivi muito de perto quando trabalhei na Rádio Subaé AM. As entrevistas que fiz com ele foram muito marcantes. Mesmo sendo dono da emissora, o empresário exigia que os repórteres fizessem perguntas ‘duras’ a ele, pois acreditava que apenas desse jeito a entrevista iria repercutir. Quando o repórter fazia pergunta ‘mamão com açúcar’, reclamava. Agradeço a Deus por ter convivido com Pedro Irujo, que sempre me tratou de forma muito cordial, e peço ao Pai que conforte os corações dos familiares e demais amigos dele neste momento de tanta tristeza para todos nós” declara Carlos Geilson.

Sobre o empresário e ex-deputado federal

Pedro Irujo Yaniz nasceu na cidade de Pamplona, na Espanha, no dia 29 de junho de 1930, filho de Bruno Irujo e de Felisa Yaniz. Conheceu o Brasil em viagens ocasionais, até transferir-se para São Paulo, em 1956, e para Salvador, em 1963, onde se firmou empresário em diversas áreas: transportes especializados, hotelaria, construção civil, indústria, emissora de televisão (TV Itapoã, em Salvador) e de rádio (Nordeste FM e Subaé AM, em Feira de Santana).

Iniciou a vida política em 1980 e foi delegado nacional do PMDB (1987-1990). Presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Manufaturados de Sisal (1989), elegeu-se deputado federal no pleito de outubro de 1990 pela legenda do Partido de Renovação Nacional, a mesma sob a qual Fernando Collor de Melo conquistou a presidência da República.

Na sessão da Câmara dos Deputados de 29 de setembro de 1992 votou a favor da abertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor. Pedro Irujo retornou ao PMDB em outubro de 1992, candidatando-se sem sucesso à prefeitura de Salvador. No Legislativo, foi contrário ao voto obrigatório e à instituição do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF).

Pedro Irujo reelegeu-se em 1994. Nas votações das emendas constitucionais propostas pelo governo Fernando Henrique Cardoso no ano de 1995, votou a favor da quebra do monopólio estatal nos setores de telecomunicações, exploração de petróleo e distribuição de gás canalizado. Em junho de 1996 votou contra a criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que substituiu o IPMF, fonte suplementar de recursos destinados à saúde.

No ano de 1997 votou a favor da emenda que previa a reeleição de presidente da República, governadores e prefeitos sem necessidade de desincompatibilização. E em novembro do mesmo ano, votou pela quebra da estabilidade do servidor público, item da reforma administrativa. Foi titular da comissão especial que discutiu a proposta de redução da jornada máxima de trabalho para 40 horas semanais. Em outubro de 1998 Pedro Irujo conquistou o terceiro mandato de deputado federal pelo PMDB. Em novembro votou a favor dos critérios de idade e tempo de contribuição mínimos para os trabalhadores do setor privado, itens fundamentais para a definição da reforma da previdência.

Transferiu-se para o Partido da Frente Liberal (PFL) no ano de 2000 e nesta legenda reelegeu-se para a Câmara Federal pela Bahia nas eleições de 2002. No ano seguinte deixou o PFL, ingressando no Partido Liberal (PL), de onde sairia em 2005. Após ficar um período sem legenda, retornou nesse mesmo ano para o PMDB, onde encerou a carreira política em 2007. Casado com Irene Rodrigues Irujo (falecida), teve dois filhos, Luiz Pedro Rodrigues Irujo e Heliete Rodrigues Irujo, e três netos, Pedro Mercês Irujo, Brujo Irujo Sampaio e Victor Irujo Sampaio.

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