Justiça decreta greve ilegal e manda professores voltarem à sala de aula

Justiça decreta greve ilegal e manda professores voltarem à sala de aula

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Brasília(DF), 27/09/2015 -  greve - assembleia dos professores - cldf . Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal decretou a ilegalidade da greve dos professores nesta segunda-feira (27/3). A decisão foi tomada a pedido do GDF. Iniciada há 13 dias, a paralisação já teve a adesão de 70% de uma categoria com 28,5 mil servidores na ativa, de acordo com o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro/DF).

A Justiça estabeleceu que toda a categoria deve voltar às atividades imediatamente. A decisão judicial também autoriza o corte dos dias em que os docentes não deram aula. Em caso de desrespeito, a multa prevista é de R$ 100 mil por dia.

Na ação, o GDF pede que seja decretada a ilegalidade do movimento. Se a Justiça aceitar o pedido e os profissionais não voltarem às salas de aula, pode haver desconto em folha de pagamento. O Sinpro informou que desconhece a decisão e ainda não foi notificado.

Antes da decisão, o sindicato disse que não haveria trégua. “Nossa greve não será pautada pela Justiça. O movimento continua e quem vai definir os rumos dele é a categoria”, afirmou o diretor do Sinpro, Samuel Fernandes.

“O GDF precisa seguir as leis e decisões judiciais, inclusive pagando os professores temporários. Se entrou na Justiça contra a greve, não altera em nada, pois quem não está cumprindo as leis com os professores é o governo, que vem aplicando calotes desde 2015”, completou.

Exigências mantidas
Sem nenhum indício de negociação, a categoria mantém as exigências e quer uma proposta do Executivo até a próxima terça-feira (28/3), quando fará nova assembleia para deliberar sobre o tema.

Os docentes são contra a Reforma da Previdência; pedem a efetivação do plano de carreira; a terceira parcela do reajuste salarial concedido em 2013. Afirmam que querem ver as leis sendo cumpridas no DF. O GDF afirma que mantém o diálogo com todas as categorias, mas não tem condições financeiras, neste momento, de arcar com reajustes salariais.

 

Por Metropoles

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