100 milhões de preservativos serão distribuídos durante Carnaval

100 milhões de preservativos serão distribuídos durante Carnaval

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Ação faz parte da campanha #VamosCombinar lançada em Salvador, nesta terça-feira (06)

O Ministério da Saúde distribuirá mais de 100 milhões de preservativos para todo o País durante o período de carnaval, informou o ministro Ricardo Barros nesta terça-feira, 6, em Salvador, onde lançou a campanha de prevenção “Carnaval 2018: prevenir é viver o carnaval #VamosCombinar”. 

 

O objetivo, segundo o ministro, é fortalecer as diversas formas de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), tendo como principal foco o público jovem, que, de acordo com pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde, é o que menos usa preservativos.

O levantamento registra queda no uso da camisinha, sobretudo na faixa etária de 15 a 24 anos, tanto com parceiros eventuais – de 58,4% em 2004 para 56,6%, em 2013 – como com parceiros fixos – queda de 38,8% em 2004 para 34,2% em 2013. O ministro considera os números preocupantes. “Por isso, o mote da campanha é #VamosCombinar. Queremos que os foliões não só da Bahia, mas de todo o País, se conscientizem sobre a importância do uso de preservativos” disse. Barros informou ainda que a campanha se estenderá a outras festas populares no decorrer do ano.

Durante a folia, as peças publicitárias serão veiculadas entre esta terça-feira e o dia 2 de março. Para ampliar o alcance, serão distribuídos preservativos e folders em praças de pedágio de estradas em Minas Gerais e Goiás. Já as ações efetivas de distribuição de camisinhas ocorrerão nos principais carnavais de rua do Brasil, entre eles Salvador, Recife, Olinda, Belo Horizonte, Brasília, Ouro Preto, Diamantina, João Pessoa, Rio de Janeiro e São Paulo.

De acordo com o ministério, cerca de 830 mil pessoas vivem com HIV/aids no Brasil, sendo 694 mil pessoas diagnosticadas e 548 mil pessoas em tratamento. A pasta estima também que 136 mil pessoas ainda não saibam que são portadoras do vírus transmissor da aids e que outros 196 mil tenham ciência de que tem o HIV, mas desconsiderem a necessidade de tratamento.

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